Quando o amor vira doença muitas vezes ele vem associado a quadros de depressão, fobias - como a síndrome do pânico - e ansiedade. O paciente experimenta um pavor de sofrer a perda da pessoa amada, um medo gigantesco de não ser correspondido, um sentimento apavorante de ser traído, enfim, parece que a própria pessoa amada é apenas coadjuvante no relacionamento.
Chega a um ponto que o amor fica obcecado e a pessoa deixa a sua vida para viver a do outro ou não permite que o parceiro tenha vida própria.
O aspecto central no Amor Patológico é o comportamento repetitivo e sem controle de prestar cuidados e atenção ao objeto amado com a intenção de receber o seu afeto e evitar a perda.
O amor patológico só é possível ser tratado quando a pessoa admite que está fora de seu controle. Para o diagnóstico é importante haver carência de críticas sobre o comportamento obcecado, quando essa atitude excessiva é mantida mesmo depois das concretas evidências de estar sendo prejudicial para a sa própria vida, da pessoa amada ou para a família.