Vivemos em um tempo em que as relações são tratadas como objetos: se quebra, troca; se cansa, descarta; se frustra, substitui. Essa lógica pode funcionar para coisas, mas não para vínculos humanos.
Pessoas não são peças. Histórias não são replicáveis. Afetos não são intercambiáveis.
Cada relação constrói uma memória emocional única. O jeito como alguém olha, escuta, acolhe, confronta, cuida ou até erra deixa marcas que ninguém mais reproduz exatamente igual. Mesmo quando seguimos em frente, levamos conosco aquilo que foi vivido — para aprender, para curar ou para não repetir.
Dizer que “todo mundo é substituível” pode parecer força, mas muitas vezes é defesa. É uma tentativa de anestesiar a dor da perda, da frustração ou do abandono. Quem não sente, não precisa se proteger. Quem sente, cria discursos para sobreviver.
Isso não significa aceitar desrespeito, negligência ou relações que machucam. Saber que alguém não é substituível não obriga a permanecer. Permanecer é escolha; reconhecer o valor é maturidade emocional.
Há pessoas que passam. Há pessoas que ficam. E há pessoas que, mesmo indo, deixam algo que nunca mais será igual.
Na psicologia, entendemos que vínculos significativos moldam quem somos. Eles não nos definem por completo, mas nos atravessam. Ignorar isso empobrece a experiência humana.
Cuidar das relações é cuidar da própria história.
Porque, no fim, não somos feitos de substituições.
Somos feitos de encontros. Psicóloga Suzy Mosna, Terapia de Casal Suzy Mosna, Psicóloga & terapia de Casal Suzy Mosna #santoandre #saopaulo #ribeiraopires #maua #saocaetanodosul #saobernardodocampo #pinheiros #belavista #avpaulista #liberdde #ansiedade #depressao #natal #suzymosna








